quinta-feira, maio 27, 2010

Pão integral

Normalmente ao pequeno-almoço gosto de beber uma boa chávena de café com leite, bem escura, quente, acompanhada por um pão integral barrado com manteiga fresquinha. O pão integral não se compara ao “pão-quente” branco, farinhento, oco e cheio de fermento que se vende por aí.

Penso que um dos maiores problemas dos crentes e das Igrejas Evangélicas, talvez seja mesmo uma questão de panificação: somos papos-secos. Muita farinha branca, balofos, com excesso de bazófia e fermento. Demasiada superficialidade. Pão quente que “enche o olho”, aparentemente saboroso, mas com pouca substância e qualidade nutricional. Rapidamente fica seco, intragável e estragado.

Na Carta de Paulo aos Gálatas lê-se que “um pouco de fermento leveda toda a massa” (5:9) O fermento aqui, tipifica o erro, o pecado. O pecado estraga a vida do ponto de vista pessoal e colectivo. A igreja promíscua de Corinto é exortada a limpar-se do “fermento velho” (1 Coríntios 5:7). A mentira, a luxúria, a maldade, a hipocrisia, a inveja, os pecados escondidos, fazem levedar e estragar a santa massa.

Precisamos "purificar-nos de toda imundície da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus". Viver uma vida autêntica, com verdade, cheia do carácter de Cristo. A Igreja que Jesus espera que sejamos é uma massa limpa, ligada, bem amassada, que cresce adequadamente e que serve para alimentar a muitos. Um pão integral.

“Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os pães da sinceridade e da verdade.” (1 Coríntios 5:8)

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