quinta-feira, julho 24, 2025

Estás a confiar em quem?


Um jovem rico ajoelha-se diante de Jesus e pergunta: "Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" Jesus diz-lhe: "Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus." Jesus questiona a pergunta do jovem não porque não era bom, mas para despertar a consciência dele. Aquele jovem desconhecia que Jesus era mais do que um bom Mestre. Diante daquele jovem estava O próprio Deus encarnado e O Salvador.

Jesus acrescentou que ele devia guardar os mandamentos. Na sua presunção, o jovem respondeu que fazia isso desde pequeno. O Senhor olhou para ele com olhos de amor e compaixão e disse que lhe faltava uma coisa - vender tudo quanto tinha, dar aos pobres e seguir Jesus. Contrariado, o jovem retirou-se triste porque possuía muitas propriedades.

O jovem rico não seguiu Jesus.  Desprezou Jesus, perdeu a vida eterna. Ganhou este mundo, perdeu a eternidade. Preferiu ir para o inferno do que largar os seus bens. O jovem rico tornou-se o mais pobre de todos os pobres. Ganhou este mundo, perdeu o outro. 

Então, Jesus, olhando agora para os seus discípulos exclamou: "Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas!" Isto não significa que os ricos não podem ser salvos ou que só os pobres é que podem entrar no Reino de Deus. Nada disso. O grande alvo de Jesus não é melhorar a vida de pessoas na terra, é levá-las ao céu. Jesus está a afirmar que os que têm riquezas têm uma dificuldade ainda maior para entrar no Reino celestial. 

Os discípulos admiraram-se muito com aquelas palavras de Jesus. Porquê? Os judeus acreditavam que a prosperidade era um sinal do favor divino e que um homem próspero era um homem que merecia o Reino de Deus. Hoje alguns evangélicos ainda acreditam nisso. Jesus explica melhor: “Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no Reino de Deus!” O problema não estava em ter riquezas, mas em depositar a confiança nas riquezas. Ao contrário do que os judeus pensavam, as riquezas não facilitam a entrada no reino de Deus. Dificultam ainda mais! Os que confiam nas riquezas fazem do dinheiro o seu deus (Mamom) e por isso não confiam no verdadeiro Deus.

Para ilustrar esta impossibilidade de alguém que confia nas riquezas ser salvo, Jesus diz “É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus.” Alguns dizem que a agulha era uma porta pequena que existia na muralha em Jerusalém e que os camelos tinham dificuldade em passar. Mas isto é uma lenda inventada no século IX. A maioria dos estudiosos rejeita essa explicação, porque não há evidência histórica ou arqueológica de que existisse tal porta em Jerusalém. Jesus usa esta hipérbole para reforçar a impossibilidade de um pecador alcançar a salvação por si próprio.

Os discípulos de Jesus, ainda ficaram mais intrigados: “Quem poderá, pois, salvar-se?” Jesus olhou para eles e respondeu: “Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis.” A conversão de um pecador é uma obra sobrenatural de Deus. É milagre do Espírito Santo. Ninguém pode salvar-se a si mesmo. Ninguém pode nascer de novo por si mesmo. Sim, a salvação é impossível para o homem, mas louvado seja o Senhor, porque para Deus, todas as coisas são possíveis. A graça de Deus pode alcançar e salvar o pior dos pecadores! Deus até pode salvar um bilionário idólatra que se arrependa e creia que Jesus Cristo é o único Salvador e Senhor. 

Considerando estas palavras de Jesus, Pedro pergunta: “Eis que nós tudo deixamos e te seguimos, o que receberemos?” (Mt 19:27). O jovem rico não seguiu Jesus, mas o que dizer daqueles que largam tudo e seguem Jesus como os doze Apóstolos e outros discípulos? O Senhor prometeu que esses receberão cem vezes mais do que tinham. A promessa é presente e futura. Mas também enfrentarão “perseguições”. Conforme disse Paulo a Timóteo: "Todos aqueles que querem viver uma vida dedicada a Cristo Jesus serão perseguidos" (2Tm 3:12 - VFL). Mas a maior de todas as dádivas, é que o seguidor de Jesus receberá no século vindouro a vida eterna, por causa da graça de Deus.

“Muitos primeiros serão derradeiros, e muitos derradeiros serão primeiros”, conclui Jesus. No Reino de Deus a lógica é diferente: muitos que são ricos e poderosos neste mundo serão desprezados, e muitos que são ignorados e nada tiveram aqui, serão primeiros no Reino de Deus. Aqueles que parecem ser os “primeiros” - os ricos, poderosos, religiosos de aparência, influentes - ficarão excluídos e desprezados por Deus. E os “últimos” - os pecadores arrependidos, os cristãos que por vezes são desprezados e ignorados por todos - serão elevados e colocados em lugares de honra. 


QUATRO APLICAÇÕES 

1. Confiar nas riquezas é uma loucura. Jesus contou uma história, em Lucas 12 de um homem rico que teve uma colheita farta e armazenou tudo em celeiros novos. Ele disse a si mesmo: “Armazenaste o bastante para os anos futuros, agora, repousa, come, bebe e diverte-te!”  Mas Deus disse-lhe: “Louco! Esta noite te pedirão a tua alma e o que preparaste, para quem será?” As riquezas são incertas, passageiras e incapazes de salvar a alma. Não garantem o futuro, nem protegem da morte e do juízo eterno. Pv 11:28 diz “Aquele que confia nas suas riquezas cairá.” Confiar nas riquezas é a grande loucura desta vida, porque quem confia nas riquezas não pode confiar em Deus. 

2. Confiar em Deus é melhor do que as maiores riquezas desta vida. Ao contrário do dinheiro e das riquezas, Deus é eterno, poderoso, dá segurança real e vida eterna. “Fujam do amor ao dinheiro; contentem-se com o que têm, porque Deus disse: ‘Não te deixarei, nem te abandonarei.’” Hb 13:5 [OL].

3. É impossível ao homem salvar-se a si mesmo. “Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis.” A salvação é algo sobrenatural que transcende o esforço humano. Só Deus, através da sua graça, nos pode dar fé para crer na salvação de Jesus. 

4. Seguir Jesus Cristo compensa. Quem deixa tudo por amor a Cristo será recompensado, nesta vida e na eterna. O objectivo do discipulado não é receber recompensa. Não servimos a Deus por aquilo que Ele dá, mas por quem Ele é. 


A grande pergunta a que tens que responder é: Em quem estás tu a confiar?

quinta-feira, julho 17, 2025

É bom desconfiar das nossas certezas

 
Desconfiar das nossas certezas é coisa sábia. Quem está irredutível nas suas próprias firmezas aprende pouco. Partir do pressuposto que se pode estar errado é um passo certo na direcção do crescimento espiritual. Em todas as histórias, circunstâncias, interpretações, há sempre coisas encobertas que não conhecemos.

Veja-se por exemplo a história de Jó. Nem ele, nem a mulher, nem os amigos estavam conscientes da trama espiritual que estava a acontecer. Alguns tinham muitas certezas, mas estavam errados. Presumir que se sabe tudo é um pecado grave, porque é uma forma de se fazer igual a Deus. Só O Senhor tudo sabe e tudo pode. Ele está sempre certo. É melhor confiar em Deus e desconfiar das nossas certezas.

Depois de Deus falar, Jó concluiu: "Sei bem que podes todas as coisas e que nenhum dos teus propósitos pode ser frustrado. Perguntaste quem foi que tão loucamente desacreditou a tua providência. Fui eu; falei de coisas que ignorava, de que nada sabia; coisas demasiado maravilhosas para a minha compreensão." - Jó 42:3-5 (versão O Livro).

segunda-feira, junho 30, 2025

Duas grandes verdades

"A verdade de que somos pecadores está dolorosamente connosco para humilhar-nos e fazer-nos vigilantes; a mais abençoada verdade, de que todo aquele que crê no Senhor Jesus será salvo, permanece connosco como a nossa esperança e alegria." 

- Charles H. Spurgeon

quarta-feira, junho 25, 2025

Jesus abençoa as crianças


Depois de ter ensinado acerca da importância do casamento, Jesus agora vai falar dos filhos. Na cultura grega e judaica, as crianças não tinham o devido valor que têm hoje. O texto bíblico de Marcos é curto e conciso. Com Jesus aprendemos que não é preciso fazer longos discursos para transmitir verdades muito profundas.  

Surgem quatro tipos de pessoas nesta passagem: as crianças; os que trazem crianças a Jesus; os que impedem as crianças de irem a Jesus e Aquele que abençoa as crianças. As crianças seriam pequenas, talvez alguns bebés. Os que levam crianças a Jesus são facilitadores. Os pais são os primeiros responsáveis, mas cada cristão tem a obrigação de trazer pessoas a Cristo. Foram os discípulos de Jesus que impediram as crianças de irem até Ele. É triste constatar que por vezes somos nós os obstáculos das pessoas irem a Cristo. Aquele que abençoa as crianças é Jesus. As crianças eram desprezadas e ignoradas, Cristo sempre valorizou e abençoou os esquecidos e excluídos. As crianças também.

Mateus 19:13 diz que lhe trouxeram crianças “para que lhes impusesse as mãos e orasse”. A bênção das crianças era normal no judaísmo. Pedir a bênção dos pais era um costume em Portugal. Hoje é coisa rara. A recusa dos discípulos de Jesus seria talvez por pensarem que Jesus não queria ser incomodado e que as crianças não eram dignas de estar com O Senhor. Queriam controlar a agenda do Mestre. Jesus é Senhor e tem sempre tempo para acolher e abençoar quem vem a Ele.  

Marcos relata que Jesus indignou-se com esta atitude dos discípulos. Não foi esta a única vez que Jesus se indignou. A hipocrisia, a dureza de coração, o desprezo pelos mais pequenos, as negociatas da fé, o pecado, indignam Jesus. “Deixai vir os pequeninos a mim” disse Jesus (Mc 9:14). Levar os pequeninos a Jesus é a coisa mais maravilhosa que podemos fazer. O ministério com crianças numa igreja local é importantíssimo. Que nenhum cristão cometa a loucura de afastar uma criança de Cristo e da sua salvação. Tantas vezes a nossa indiferença, mau exemplo, falta de ensino espiritual, superioridade de adulto, são barreiras que impedem as crianças de irem a Jesus.  


“Porque dos tais é o reino de Deus” (Mc 9:14). Embora existam várias interpretações desta frase de Jesus, existem alguns princípios a considerar:  

1. Todas as crianças nascem em pecado e são pecadoras. Davi disse: “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51:5). 

2. Os bebés e as crianças que morrem antes da idade da consciência, são salvas por meio da graça de Deus e por causa da obra redentora de Cristo (2Sm 12:23). O sangue de Jesus cobre as suas iniquidades.

3. Depois de ter consciência do seu pecado, toda a criança precisa arrepender-se, crer em Jesus como seu Salvador e aceitar o sacrifício de Cristo para ser salva (2Tm 3:15).
 

Jesus acrescenta que para alguém entrar no reino de Deus tem de o receber como uma criança. O Reino de Deus não é conquistado, é recebido. A vida eterna é um presente divino, não um prémio de bom comportamento. Receber o Reino de Deus como criança não é ser infantil ou imaturo espiritualmente. Não é ser inocente e nem dar crédito a qualquer doutrina ou pregador. Significa depender de Cristo. É sentir-se indigno do Reino para lá entrar, porque é somente pela graça de Deus que se entra. É confiar inteiramente nas mãos do Pai e Jesus.  

A passagem termina com Jesus a tomar nos seus braços aquelas crianças, a impor-lhes as mãos e a abençoá-las. Que coisa maravilhosa! Embora não exista nenhum versículo na Bíblia que diga explicitamente que Jesus sorriu, é difícil imaginar esta cena sem Jesus estar a sorrir para aquelas crianças.

Jesus valorizou muito as crianças. Que nós também possamos orar, cuidar e abençoar as crianças. Que sejas mais um facilitador e um abençoador do um dificultador. Não atrapalhes as pessoas de se chegarem a Jesus. Falemos de Jesus e da sua salvação aos nossos filhos, netos, bisnetos. Oremos e trabalhemos pela evangelização das crianças em Portugal. Jesus continua a querer salvar e a abençoar hoje todo aquele o Pai o enviar a Ele. Todos precisam ir a Jesus e receber a Sua salvação.  

“Tudo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” João 6:37.

sábado, junho 14, 2025

Somos todos falhos

"No caminho para o céu, nenhum de nós tem o privilégio de ficar com a pessoa dos nossos sonhos e nenhum de nós está pronto para ser a pessoa dos sonhos de alguém. Todos nós somos falhos e vivemos num mundo caído; temos, porém, um Deus fiel. E em algum ponto de cada relacionamento somos desafiados a aceitar graciosamente a outra pessoa como ela é, recebendo humildemente, ao mesmo tempo, quem nós mesmos somos." 

In: Paul Tripp e Tim Lane. Relacionamentos: Uma confusão que vale a pena. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2019.

terça-feira, junho 03, 2025

Casamento, divórcio e recasamento


Lemos no Evangelho segundo Marcos que Jesus está na Pereia, do lado leste do rio Jordão, onde João Baptista baptizava. O objectivo é ir a Jerusalém e lá ser morto. Faltam cerca de seis meses. Uma multidão continua a procurar Jesus e O Senhor faz aquilo que sempre fez no seu ministério terreno: ensinava. Ensinar sobre questões tão importantes como o casamento, divórcio e novo casamento.

Aproximaram-se de Jesus os fariseus para lhe fazerem uma pergunta: “É permitido ao homem divorciar-se da sua mulher?” (NVI). Jesus já tinha falado destes assuntos no Sermão do Monte e eles devem ter ficado muito perturbados. A pergunta deles era uma armadilha maldosa. João Baptista foi preso e morto por denunciar o pecado de adultério de Herodes Antipas. Desejavam que Jesus tivesse o mesmo fim.

Jesus responde fazendo outra pergunta: “O que Moisés disse na lei a respeito do divórcio?” Eles disseram que Moisés permitiu dar a carta de divórcio, aludindo a Deuteronómio 24:1. No tempo de Jesus existiam duas escolas judaicas que interpretavam a questão do divórcio: Hillel e Shammai. A escola de Hillel aceitava o divórcio por qualquer motivo, a de Shammai permitia o divórcio apenas por imoralidade sexual. É claro que aquela que predominava era a escola liberal de Hillel. O “vale tudo” sempre foi muito popular e atractivo para o ser humano caído.  

Jesus esclarece que Moisés permitiu o divórcio por causa da dureza do coração humano. O divórcio existia por causa da condição espiritual pecaminosa do homem. Foi para regular e controlar o divórcio, não para o promover que a Lei previa o divórcio. Em Malaquias 2:16 lemos que: “O Senhor, Deus de Israel, odeia o divórcio.” A vontade do Senhor para o casamento não é e nunca foi o divórcio. Toda a quebra de relacionamento tem origem num coração endurecido pelo pecado. Os fariseus queriam falar sobre divórcio, mas Jesus vai realçar a importância do casamento.  

O Senhor vai à origem das coisas. Foi Deus que realizou literalmente o primeiro casamento no mundo, entre Adão e Eva (Gn 1:27; 2:24). O casamento implica deixar os pais para formar uma nova unidade. Já não são dois, mas uma só carne. “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”, conclui Jesus. O casamento é mais do que um ajuntamento amoroso, emocional, físico ou sexual, é algo espiritual – “Deus ajuntou”. Nenhuma pessoa tem o direito de separar o que Deus uniu. Enquanto um dos cônjuges for vivo, o casamento é uma aliança divina permanente.  

Hoje anda muita gente a brincar “ao casa descasa” mas essa não é a vontade de Deus. Jesus foi tão peremptório nesta matéria, que os discípulos, quando chegaram a casa tornaram a interrogá-lo. Jesus clarificou: “Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu marido e casar com outro, adultera.” – Mc 10:11-12. Jesus esclarece aqui de forma inequívoca que se alguém casar novamente comete adultério.  

É verdade que em Mateus 19:9 Jesus falou de uma cláusula de excepção para o divórcio. Se um dos cônjuges for infiel sexualmente, e não existir perdão, o divórcio é permitido. Mas conforme alegou Russell Shedd “O divórcio jamais contou com a aprovação divina, a não ser como o menor entre dois males”. Também nessa passagem, Jesus reforça a impossibilidade do recasamento porque quem casa com o divorciado comete adultério (Mt 19:9b). Paulo escreveu “aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.” (1Co 7:10-11).  


4 princípios relativos ao casamento   

1º. Deus planeou o casamento entre um homem e uma mulher, para juntos glorificarem ao Senhor Deus e encherem a terra com a Sua glória. 1Co 10:31 – “Quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.” John Stott escreceu que “O significado mais elevado e o propósito mais sublime do casamento é o de manifestar a relação pactual entre Cristo e sua igreja.”  

2º. Um cristão deve namorar e casar com outra pessoa cristã e dentro da vontade do Senhor. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?” 2Co 6:14-15. Um casamento com alguém que não ama e segue o Senhor pode transformar-se numa tragédia. Os viúvos estão livres para casar, mas “contanto que seja no Senhor” (1Co 7:39). O casamento deve ser segundo a vontade de Deus.

3º. O casamento é uma ligação maravilhosa mas também pode-se tornar o pior dos relacionamentos. Sozinho ninguém consegue manter o seu casamento. Precisa de Deus. É Ele que faz com que o casamento resista e permaneça. Casamento implica amor, perdão, diálogo, respeito mútuo, perder a razão muitas vezes. “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor … Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela.” (Ef 5:22;25).

4º. O casamento é um compromisso espiritual, moral e civil entre marido e mulher até à morte de um dos cônjuges. É uma ligação tão forte que só a morte a pode desintegrar. “A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.” – 1Co 7:39.  


É importante também referir que o adultério, o divórcio e os pecados sexuais separam as pessoas de Deus, mas não são pecados imperdoáveis. Jesus morreu por esses pecados. Em Deus há perdão e restauração. Cada caso é um caso e compete às lideranças das igrejas decidir a integração, lembrando sempre que cada um dará contas a Deus dos seus pecados.   

Paulo reconhece que a igreja era composta por pessoas com passados complicados, incluindo imoralidade sexual e adultério. Mas foram lavadas, santificadas e justificadas em Cristo. Isso mostra que a igreja é um lugar de restauração - 1Co 6:9-11. A graça restauradora de Deus é maior do que o maior pecador e os piores pecados - Rm 5:15,20; Sl 103:10-12.  

Que Deus ajude os casados a valorizarem o seu casamento. A orarem todos os dias um com o outro e um pelo outro. Que Deus guarde e abençoe os casamentos e as famílias.

domingo, maio 18, 2025

É importante votar


A democracia não é um sistema perfeito, mas é o meio pelo qual a voz de uma pessoa se faz ouvir e pode fazer a diferença. Apelo ao voto. 

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