terça-feira, agosto 09, 2022

Deus tem misericórdia de mim, pecador

A história que Jesus contou em Lucas 18 é deveras reveladora. O objectivo desta parábola é clarificado logo à entrada, foi contada “para alguns que confiavam em si mesmos que se considerarem justos e desprezavam os outros” (Lc 18:6). Se há pecado muito comum entre nós evangélicos, é este de pensarmos que somos mais justos e melhores do que os outros e, por causa disso, actuamos com arrogância e desprezo.

Dois homens foram ao tempo orar. Um fariseu “santo” orava consigo mesmo e considerava-se melhor que todos e um publicano buscava a misericórdia divina porque sabia que era pecador. O fariseu era um homem que vivia da religião judaica e para a religião. Um profissional da Lei e da fé. O conhecimento religioso dá uma falsa superioridade moral. O religioso tenta impressionar Deus com aquilo que faz, para ganhar o favor e aprovação divina. Em vez de confiar na graça de Deus, o religioso confia nos seus dízimos, jejuns, orações, reuniões e sacras organizações. 

O publicano sabia-se pecador. Reconhecia a sua própria pobreza espiritual. Não olhava para os outros e, ao contrário do fariseu, não fez comparações na sua oração. Batia no peito e com convicção dos seus pecados orou: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” 

O fariseu saiu perdido como entrou. Já o publicano, Jesus disse que saiu justificado e perdoado. Deus escuta e atende à confissão sincera. Somos todos pecadores. Façamos nossa a oração do publicano, dizendo com verdade e sinceridade: "Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” Quando é que vamos aprender a confiar no Senhor, o único que é plenamente santo e justo?

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