Rute saiu sem saber para onde ia, mas Deus esteve sempre a dirigir tudo. Rute não conhecia o campo onde foi trabalhar, não sabia o que ia colher, desconhecia o futuro marido Boaz, mas aquilo que para Rute parecia ser uma grande "sorte", era o cuidado gracioso do soberano Deus. A segunda lição podia ser a primeira porque é a maior de todas: Deus tem uma agenda graciosa e cuida soberanamente dos seus filhos.
A terceira lição, de muitas outras que se podem retirar deste capítulo, é que Deus recompensa quem é humilde para se sujeitar ao Senhor do campo. Rute voltou para casa com a cesta cheia. Colhemos o que semeamos (Gl 6:7). Acredito que a Lei da graça divina suplanta a Lei da sementeira, mas isso não quer dizer que segunda Lei não funcione. Quem quiser colher bons frutos, semeie-os. Quem quiser ter bons amigos, seja bom amigo. Quem quiser ter bons empregados, seja um bom patrão. Quem quiser ter um marido atencioso e amoroso, seja uma mulher dedicada e amável. Se quiser ser abençoado, seja uma bênção!
Aquele que se abriga debaixo das “asas de Deus” está seguro (2:12). Boaz foi bondoso com a estrangeira Rute, conhecia bem a sua história e supriu as suas necessidades - Boaz simboliza Cristo. Somos pecadores salvos gratuitamente pela graça de Deus manifesta na redenção de Jesus Cristo. O aconchego, o cuidado e o trabalho do Senhor por nós é melhor que todo o nosso esforço e trabalho. "Eu sei que o meu Redentor vive!"
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