são os que tentam
sonegar-nos a alma
consumir a calma
causando desavença
subtraindo-nos a crença
Gatunos que trabalham
misturados no rodopio
das imagens deste tempo
do presente momento
que na febre da feição
revela o pobre coração
Os larápios da sabedoria
sabem que na nossa
louca distracção
podem meter-nos a mão
pilhando-nos a bonança
roubando-nos a temperança
Estes farsantes demónios
uma coisa não furtam
É o brado pungente
do sublime Presente
que rasgado pela dor
outorgou-nos o Seu amor
Jorge Oliveira
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