Sacudo o frio cantando e
mesmo mancando, caminho.
A força que me compele não é minha.
É a chama do porvir,
que no entretanto presente,
se me ferve neste bulir.
Pode o gelo tolher-me
os pés,
as mãos,
a boca...
até paralisar a acção.
Nunca matará a alma.
O gélido reino pode feri-la
Mas nunca em mim
conseguirá calar o coração
d'Aquele que no princípio do fim
Ordenou: Haja Luz!
Jorge Oliveira
Sem comentários:
Enviar um comentário