Na concepção religiosa do nosso tempo continua a ideia que quanto mais afastados estivermos dos pecadores, mais santos ficaremos. Mas isto é um erro. Por mais que nos isolemos dos pecadores, o pecado, não só mora ao nosso lado, come connosco todos os dias. Está em nós. Jesus era conhecido como sendo "amigo dos pecadores", especialmente dos que se consideravam fracos, indignos e maus. Isto confundia (e ainda confunde) muito os "defensores da espiritualidade".
Os legalistas religiosos gostam de evidenciar a sua espiritualidade e santidade pelas formalidades exteriores, mas muitas vezes não são acompanhadas de amor e misericórdia. “Uma atitude misericordiosa, de amor e compaixão, é mais importante que a mera formalidade de obrigações religiosas, sem nenhuma preocupação com os outros”, disse D. L. Moody. É mais importante ter uma atitude amorosa, misericordiosa, perdoadora com os que nos rodeiam, a começar pelos nossos familiares e amigos, do que participar em actividades religiosas. A misericórdia cristã é prática. Quando estendemos a mão a quem precisa de nós, estamos a espalhar a graça de Deus. Estamos a seguir Jesus. E esse é o nosso maior chamado e desafio.
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