Um dos livros que li nestas férias, que aconselho, foi "O ateísmo cristão e outras ameaças à Igreja" de Augustus Nicodemus. Uma colecção reunida em livro de alguns dos seus textos publicados no brilhante "O Tempora, O Mores!". Na carta (fictícia) à "bispa" Evônia, Nicodemus escreve assim:
"Quando pastores, presbíteros e as próprias igrejas relativizam o ensino das Escrituras, considerando-o preso ao século I e irremediavelmente condicionado à visão do mundo antigo, a igreja perde o referencial, o parâmetro, o norte, o prumo – e como ninguém vive sem estas coisas, elege a cultura como guia."
Confinar a Bíblia apenas ao seu contexto histórico, à cultura e ao tempo em que ela foi escrita, é retirar o carácter vivo e eterno, distintivo das sagradas letras. É bom contextualizar a Bíblia, mas não fiquemos parados aí. A Palavra de Deus continua a iluminar, guiar, esclarecer e falar ainda hoje. Ela é "viva, eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes" (Hebreus 4:12a). A Bíblia deve ser a única regra de fé e prática dos cristãos.
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