quarta-feira, maio 07, 2014

As mãos do mar

Ela procurava desesperadamente
a felicidade.
Tentava conter toda a água do oceano
que podia,
por entre os seus delgados dedos sempre
escapulia.

Todo tempo estiveram ali a paz e a alegria a
acenar,
não na pouca água que conseguia
agarrar,
nas muitas mãos do mar que a queriam suster e
abraçar.


Jorge Oliveira

Sem comentários: