segunda-feira, dezembro 02, 2013

Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!

Preguei ontem na Igreja Evangélica em Leça da Palmeira, a história que Jesus contou acerca de dois homens que foram orar ao templo. Um fariseu rigoroso, que se julgava justo, que confiava em si e nas suas realizações espirituais e que desprezava os outros. E um publicano, que considerando-se pecador, buscava a misericórdia divina.

Diz o texto bíblico que o fariseu “orava consigo”, de pé no altar, informando Deus dos muitos jejuns que fazia, das chorudas ofertas que dava, do seu “santo” proceder comparativamente com os outros homens, especialmente aquele infame publicano. Este, nem ousava levantar os olhos, reconhecia diante de Deus que era um pecador e, batendo no seu próprio peito, clamava pela misericórdia divina. John Piper disse que "a oração é o eco da liberdade e da suficiência de Deus no coração do homem impotente.”

Temos um problema sério em encarar e reconhecer a nossa própria miséria pessoal. De basearmos a nossa espiritualidade nas coisas que fazemos ou não fazemos. As comparações e os julgamentos que proferimos exibem sempre o nosso orgulho e manifestam a nossa falta de confiança em Deus e na sua graça. Somos todos da mesma massa estragada. Carecemos todos da misericórdia propiciatória de Deus. Aquilo que somos e o que fazemos no reino de Deus é somente por causa da graça e misericórdia de Deus (1 Co 15:10).

O “justo” fariseu saiu do templo contente consigo, mas do ponto de vista divino (que é o que verdadeiramente conta) continuava condenado. O pecador publicano, Jesus disse que saiu "justificado para a sua casa". Foi perdoado, transformado e será exaltado. “Porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado” (Lucas 18:14).

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