quarta-feira, novembro 21, 2012

A virgem, o burro e a vaca

Não me surpreende que, a propósito do livro “A infância de Jesus”, o último da trilogia do Papa Bento XVI, Joseph Ratzinger, aquilo que sobressaia na comunicação social (e no ruído das redes sociais) seja a virgindade de Maria misturada com o folclore do burro e da vaca não estarem presentes no presépio.
A desinformação, a superficialidade e a confusão nas questões espirituais, tão patentes na nossa sociedade e cultivadas em boa parte pelos altos dirigentes da Igreja Romana, tem contribuído para isso mesmo. Num país onde 88% das pessoas se dizem Católicas, a ignorância e a crendice continuam a servir muitos interesses. Principalmente os do inferno.

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