"O PS governou seis anos seguidos e levou o país à beira da bancarrota. O PS negociou o acordo da troika, foi mesmo o principal negociador. E ainda nem sequer passou um ano sobre as últimas eleições. Mas mesmo assim Mário Soares acha que se podem rasgar todos os compromissos, que se podem esquecer todos os erros, e que basta "ter vontade política" para arranjar dinheiro e voltar a gastar à tripa-forra. Que tristeza..."
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3 comentários:
Co já sabes, não concordo a 100% contigo. Porque o problema não são 6 anos de governação JS nem PS. O problema são estruturais e desde que este senhor era PR e o ACS era PM.
Mas claro, esta é a minha perspectiva.
O Guterres deixou o país porquê? E o Durão Barroso? Porque havia muito dinheiro nas contas públicas? É altura de deixar os partidarismos e começar a pensar como português.
Só para finalizar, eu não concordo com o sr. Mário Soares. Mas também não entendo a continua labuta em demonstrar que o problema do nosso país é/foi o JS! Eu voto no apostar nas politicas de crescimento economico, em xx das politicas de minar sempre os mesmos...
Mas sou eu, que não percebo nada disto. Mas também há muita conversa de café de gente cega, que na hora da verdade, foge.
Zé,
Concordo que o descalabro a que chegaram as contas públicas não foi só causado pelo PS e por Sócrates, mas penso que é consensual que nem Sócrates e nem o PS resolveram o problema das contas e os graves problemas estruturais do país. Muito pelo contrário, agravaram-nos e preparavam-se ainda para piorar a situação má em que nos encontramos, lançando investimentos colossais e tresloucados.
A grande incoerência das afirmações de Mário Soares é que foi precisamente o seu PS que assinou as medidas da troika, que agora se lembrou de rasgar. A solução é o quê? É fazermos mais dívidas e continuar a não pagar o que devemos?
O MS devia era estar calado. Mas não foi só o PS que assinou o acordo com a troika(do). PSD e CDS também o fizeram...
Mas deixa emitir uma opinião adicional: tem de haver crescimento económico pra sair da cepa torta. Uma das formas é o chamado 'investimento público'. Aquele que o JS tanto queria e aquele que o PPC destruiu... Aquilo que tenho a dizer é que 'nem tanto à terra nem tanto ao mar'. Paguemos multas a determinados consórcios, e ficamos todos contentes e alegres de sustentar as futuras posições dos nossos actuais políticos.
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