segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Consenso ou Sem senso?

Em maio de 1884, um casal discordou sobre qual seria o segundo nome de seu filho recém-nascido. A mãe preferia Salomão; o pai, Shippe — ambos eram nomes de membros da família. Por não chegarem a um acordo, os pais optaram por “S”. Portanto, Harry S. Truman tornou-se o único presidente dos Estados Unidos com uma inicial no seu nome do meio.

Mais de 120 anos depois, ainda ouvimos sobre esse impasse — mas também conhecemos o consenso alcançado.

No Novo Testamento, lemos sobre outra discórdia que se perpetuou na história. Esta ocorreu entre dois missionários: Paulo e Barnabé (Actos 15). Barnabé queria levar Marcos com eles numa viagem para visitar algumas igrejas, as quais haviam ajudado anteriormente (v.37). Mas Paulo não confiava em Marcos devido a um incidente anterior (v.38). Paulo e Barnabé discordaram tão intensamente que seguiram caminhos diferentes (v.39).

Já se passaram dois mil anos e ainda lemos sobre esta ocorrência. A importância não advém de sua perpetuação na história, mas por não ter deixado cicatrizes permanentes no relacionamento. Paulo, aparentemente, reconciliou-se com Barnabé, e em seus últimos dias pediu que Marcos ficasse com ele porque “...me é útil no ministério” (2 Timóteo 4:11).

Desentendimentos acontecem. Contudo, certifiquemo-nos de que sejam resolvidos. Ressentimentos são fardos pesados demais para se carregar.

Nutrir ressentimentos não melhora a situação.


In: Meditação de hoje do Nosso Pão Diário

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