segunda-feira, janeiro 24, 2011

Cavaco Silva é o grande vencedor


Cavaco Silva é o grande vencedor das eleições Presidenciais de 2011. Cavaco Silva ganhou em todos os distritos de Portugal, teve mais percentagem de votos (52,94%) face à anterior votação de 2006 (50,59%), obteve mais do dobro dos votos em relação ao seu mais directo concorrente e venceu à primeira volta. Os portugueses escolheram livremente a continuidade, a estabilidade, a serenidade e a seriedade. Pela minha parte estou satisfeito. Oro ao Deus dos céus e da terra, para que abençoe e oriente o nosso Presidente e o nosso país.

6 comentários:

Danilo Sergio Pallar Lemos disse...

Parabens a todos que o apoiaram, certamente sera um bom Presidente.

www.vivendoteologia.blogspot.com

Shalom disse...

Discordo. Quem ganhou foi a abstenção, o desinteresse, o cansaço, a desilusão com este bando de enganadores e espoliadores da nação.
Sou parte dos que protestaram contra este estado de coisas, dizendo não a estes senhores, incluindo o próprio CS que desiludiu completamente a comunidade evangélica ao não vetar a lei do casamento dos gays e lésbicas.

Jorge Oliveira disse...

Norm,
Obviamente que há outras opiniões, parece-me contudo que a abstenção não ganha nada e nem sequer atinge nenhum propósito.

Os números da abstenção em Portugal são enganosos em virtude de existirem muitos eleitores "fantasma", uns que já morreram, outros que não deviam fazer parte das listas, alguns que se repetem e outras incorrecções (existem estudos que o comprovam).
Além disso, os números da abstenção não diferem muitos das eleições anteriores e nem dos números da abstenção dos outros países europeus.

Quanto às questões fracturantes que este Presidente aprovou, relembro que quem os promoveu foi o PS e o Governo de Sócrates, apoiado pela Esquerda. Cavaco Silva expressou a sua posição contrária, e embora tenha promulgado a lei, no nosso quadro democrático, o presidente pouco mais poderia fazer.

Shalom disse...

Conversei com muita gente que, tal como eu, optou por não votar. Não escamoteemos a percentagem dos que não votaram!
CS não teve carácter. Se se diz cristão (obviamente é-o de fachada), tinha mostrado uma posição que, ainda que não fosse alterar o futuro, definia pelo menos uma postura de convicção e posicionamento que combateria a ideia que os lobbys gays querem forçar-nos a acreditar que é que a maioria das pessoas estão a favor, quando não é verdade!E CS alinhou no jogo deles...rendeu-se antecipadamente, causando muitas reacções negativas, especialmente da IC. Nós, infelizmente, estamos sempre calados, e ainda vamos votar num homem desses...eu e muitos revoltados com isso não lhe demos esse gosto...!

Jorge Oliveira disse...

Independentemente de ser em Cavaco Silva ou noutro candidato, lamento bastante que não tenhas votado. No actual cenário político-económico e constitucional de Portugal o poder do povo é precisamente o voto. O não-voto não leva a lado nenhum. As mudanças políticas e consequentemente da sociedade, só vão acontecer com a escolha que fizermos nas urnas. É lamentável o alheamento que a maior parte dos evangélicos faz da sua sociedade, cultura e realidade política.

Com relação ao falar, como bem sabes, tenho neste blogue exposto e falado de muitas questões que considero pertinentes. Mas quem nada escolhe, não tem o direito de falar, contestar e de exigir no presente e no futuro.


Não esqueçamos que acima do Presidente, do Governo e de todos, Deus tem tudo e todos nas suas poderosas mãos.

"Como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do SENHOR; a tudo quanto quer o inclina." Provérbios 21:1

Shalom disse...

Eu não quero dizer que nunca voto. Já tenho votado, mas desta vez a minha opção e a de muitos foi: "chega"! Em outras palavras: "fora com esta gente, manifestemo-nos pela inutilidade desta gente e provoquemos algo de diferente". Quiçá um novo 25 de Abril...
É que eu também lá andei a "defender a tal democracia", quando em 1975 aguentei o 11 de Março, intervi no chamado "verão quente" e gramei 10 dias fechado no quartel por causa do 25 de Novembro.
E não foi por isto nem para isto que muitos lutámos...