John Ortberg disse que"fomos criados para a comunidade". Por esta e por outras é que as redes sociais são tão populares nestes dias. Procura-se o outrem. Efectivar sentimentos e ideias. Vive-se em prédios cheios de gente que não se conhece, pessoas que por vezes nem se falam, mas anseia-se por falar e ser ouvido. Dizer que se está vivo.
Alguns já sabem que gosto do Twitter. Não tanto pelo elemento social ou relacional, mas pela sua vocação informativa, formativa e aquela correlação imediata e directa que faz com o que passa. Com o mundo. Ao contrário do Facebook, do Hi5 ou do Orkut, não penso que o Twitter seja uma Rede Social no sentido do estrito do termo; ou seja, a sua função primordial não é colocar as pessoas a conversarem umas com as outras (embora o permita).
Acredito que as relações afectivas concretizam-se de facto no real. Na família, na igreja, com os amigos, no emprego, no café. Relacionamento genuíno, para mim, é ao vivo e a cores. Com os cheiros, as entoações, as respirações, os olhares e os toques inerentes à vida real. As redes sociais são uma pálida sombra relacional. O relacionamento virtual é isso mesmo. A nossa vocação comunitária implica o calor do sangue quente.
Imagem colhida no blogue Ab-integro
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2 comentários:
Apesar das redes e internet trazerem novos meios de conhecer pessoas, nada substitui o prazer da companhia e presença física.
Aproveito para dizer que a foto é uma delícia e fez-me sentir saudades da minha comunidade de aves que eu tinha em casa.
Mas como entretanto surgiu uma felina, que pelos vistos, também aprecia (e muito) o contacto físico quente da comunidade passaral... fiquei sem eles! :))
Coisas das comunidades!
A tua Nuvem comeu a passarada toda.
eheheheh
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