quinta-feira, janeiro 21, 2010

Intolerância religiosa

A reportagem "Linha da Frente", emitida ontem na RTP, evidenciou alguns preconceitos ignorantes e persecutórios que ainda subsistem no século XXI, contra os evangélicos em geral, mas principalmente contra instituições evangélicas que desempenham um trabalho altamente meritório e importante em Portugal.

Assista aqui ao vídeo: Linha da Frente

5 comentários:

Davide Vidal disse...

Tambem vi... e não percebi mesmo qual foi o interesse da reportagem em denegrir o lar de Betânea... não se percebe mesmo...

Jorge Oliveira disse...

Uma pouca vergonha,
é o que é Davide.

Pedro disse...

Porque diz que a reportagem evidenciou preconceitos contra os Evangélicos? Acha mesmo que era esse o objectivo? Que lhe parece da situação daquela criança?

Jorge Oliveira disse...

Caro Pedro,
Basta assistir à reportagem para constatar no tom depreciativo e acusativo que se fala acerca da instituição evangélica em questão (especialmente a partir dos 12 minutos). Parece que toda a ênfase da reportagem é no “grande azar” daquela criança em ter ido parar a um Lar Evangélico, como se os Evangélicos fossem menos competentes do ponto de vista institucional do que outros lares de outras confissões religiosas.

O que é que interessa para o caso da criança, o facto de o Lar ser de inspiração cristã Evangélica? Não é este também um Lar reconhecido pelo Estado e que cumpre as leis e regras aprovadas pelo mesmo Estado?

Note por exemplo nas gravações ardilosas e ridículas da conversa da mãe com uma doutora da instituição, para levar um brinquedo à menina e tirar fotografias.

Refere-se que a escolha do juiz é estranha. Porquê? Se fosse uma instituição não evangélica, como é a na maior parte das vezes, já não era uma escolha estranha?

Não se percebe a alusão à quinta da APECP (Aliança Pró-Evangelização de Crianças de Portugal) visto não ter qualquer relação com a reportagem em causa. Ou é apenas mais um preconceito por ser também uma instituição Evangélica?

O jornalista esqueceu-se das centenas de crianças enviadas por juízes para instituições católicas, educadas por freiras e por padres, onde se reza a missa, com crucifixos nos quartos e com uma envolvência educacional Católica. Daria com certeza muitas mais reportagens a este pobre jornalista.


Sabemos que as instituições não são o ambiente ideal para o crescimento de uma criança, mas em determinadas circunstâncias é sem dúvida o mais seguro e indicado. O ideal era que não existissem Lares e que as famílias fossem todas funcionais e felizes, mas nem sempre é assim.

Para mim as grandes questões que ficaram por abordar na reportagem são estas:
- Porque é que o Tribunal não entregou a menina à mãe?
- Porque é que a menina rejeita o pai (e em última análise a mãe)?
- Porque é que os pais não se entendem?
- Não será a Maria apenas a ser uma vítima desta guerra parental?

Talvez na segunda, terceira ou quarta parte desta triste saga haja respostas.

Davide Vidal disse...

Muito bem Jo! Eu não o explicaria melhor... A ênfase ao lar desfoca e tira credibilidade a verdadeira história da Maria