sexta-feira, junho 13, 2008

O amor às vezes dói


Numa primeira fase pensei que o noivo ia vomitar para cima da pobre noiva. Mas de repente ele começou aos urros. Porque grita o noivo? Teria sido alguma coisa que comeu? Ou será apenas fome do que ainda não comeu? É então que reparo que a noiva lhe aperta vigorosamente a mão. Ele grita “Óh Glória, Glória!” (provavelmente o nome da mulher). Só quando ele começou a saltar percebi que afinal ele tinha os "pés dormentes" - dói que se farta, principalmente quando estamos tanto tempo parados a ouvir alguns sermões. É aí que o pastor agarra firmemente o braço do noivo e ele dá outro berro desesperado, mas há alturas em que um pastor tem que intervir, aliás, o noivo estava a pedi-las. Mas como a violência não resolve nada, o pastor (já quase surdo), ordena-lhe que dê um beijo à noiva. Chegam dois capangas para ajudar o homem nessa árdua missão de beijar a noiva. É nesse preciso momento que o pobre noivo tem uma terrível cãibra na perna e agarrando-se a ela desata a gritar mais alto. Contudo, o pastor não desistiu do casamento - um pastor nunca devia desistir do amor - e insiste novamente que ele beije a impaciente noiva. Recuperado da mão, do braço e da perna, o noivo lá beija a noiva. O beijo finalmente calou-o. O amor às vezes dói que se farta. Faz gemer, mas dá muita alegria.

2 comentários:

MamaNunes disse...

Olá querido!!
HUMOR DE PRIMEIRA!!!
Estou na área novamente, com saudade dos amigos.
Deixo um abração!

Jorge Oliveira disse...

(Re)Bem-vinda Mamanunes!
Abraço