quinta-feira, março 20, 2008

A perplexidade da Páscoa

João César das Neves, hoje no seu artigo de opinião do jornal Destak, diz acertadamente que “o mundo não sabe o que há-de fazer da Páscoa. Ao Natal transformou-o num cromo colorido e festa da família; aos santos populares reduziu-os a bailaricos e festival gastronómico; ri-se de Fátima. Mas da Páscoa não sabe o que fazer. Como se lida com a celebração anual da tortura e morte de um subversivo?”
Como explicar a ingratidão de um mundo que assassinou barbaramente o seu Criador? Como compreender a indiferença ao acto de demonstração da maior entrega e amor que alguém já realizou? Porque não receber a libertação que advém do sacrifício pascal?

João César das Neves termina concluindo que, "a festa da Páscoa é a festa da nossa libertação, da libertação mais radical, profunda e absoluta que se pode ter. Não a memória de uma libertação antiga, mas a realidade presente da liberdade. Seguindo Cristo somos gente nova. Não admira que o mundo, como nós, fique perplexo diante da Páscoa."
Como pode alguém viver de costas voltadas para Aquele que venceu a morte e nos dá a Vida eterna?

3 comentários:

Vilma disse...

Mas ainda há quem vire.
Boa reflexão pascoal.

Deixo-vos o Salmo 128:5-6.
Uma Páscoa abençoada a toda a familia.

Um abraço amigo.

Jorge Oliveira disse...

Obrigado Vilma.
Boa Páscoa também para vocês.
DVA.

Vitor Mota disse...

É muito interessante como Deus fala de tantas formas não designadas por evangélicas. Aleluia!
Santa Páscoa para vós.
Um abraço
V.